domingo, 1 de agosto de 2010

Férias e as Virtudes Capitais – Parte I


O melhor caminho que encontrei para aproveitar as férias foi me entregar à futilidade extrema. Uma pessoa chata, sistemática, preocupada, paranóica... passar as férias procurando solucionar problemas insolúveis... “organizar as coisas”... estudar... não, obrigado.

Ao me levantar da rede para fazer uma saudável caminhada (a qual fiz de carro) que se concluiu em água de coco gelada, sombra, um momento sentado em um gramado, tive tempo vasto para pensar algo cujo teor minha saudosa avó chamaria de “potocas”: Curtir preguiça é pecado?

Hoje se sabe que a idéia de pecado foi imposta pela sociedade para limitar as ações do homem, sobretudo na Idade Média, alguns desses, pecados capitais, foram considerados merecedores de condenação.

Em apertada síntese:

Preguiça: Curtir a preguiça sem o menor vestígio de culpa é o maior presente que um homem adulto pode se oferecer.

Ira: Extravasar sentimentos ruins previne câncer. Nem é teoria minha, é algo cientificamente comprovado.

Gula: Essa é prima-primeira da preguiça. Frase feita clássica: Comer da sono e dormir da fome. Pra quem não acredita em verdade absoluta, fica a dica.

Luxúria: Consultando wikipédia: “Segundo a Doutrina Católica, é um dos sete pecados capitais e consiste no apego aos prazeres carnais, corrupção de costumes; sexualidade extrema, lascívia e sensualidade.”
Bom... err... bem... Tá, e aí?

Ainda tem vaidade, avareza, inveja, mas a água de coco acabou... dia muito quente... Hora de tomar cerveja.
Conclusão do raciocínio lógico fútil: Curtir preguiça é uma virtude, os outros pecados... também.

Um comentário:

  1. Pecado é desperdiçar sombra e água fresca... Você faz "caminhadas" de carro e fica com lenga lenga pra ir curtir filosofia. Causa perdida você, BC.

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